Efeitos do chocolate meio amargo em pequenas quantidades na pressão arterial e óxido nítrico bioativo: estudo randomizado
Para a redução da pressão arterial é recomendada uma dieta rica em frutas em frutas e vegetais. Apesar de uma variedade de fatores contribuírem para os efeitos benéficos dos vegetais, tem sido dirigida atenção aos polifenóis das plantas. Além das frutas e dos vegetais, produtos derivados do cacau contribuem para a maior proporção do total de polifenóis ingeridos. O consumo de derivados do cacau ricos em flavonóides promoveu uma redução da pressão arterial e melhora da função endotelial. É postulado que os flavonóides estimulam a formação de óxido nítrico endotelial, promovendo vasodilatação e redução da pressão arterial. Entretanto, estes efeitos foram verificados com altas doses de cacau, cerca de
Portanto, as evidências para o uso clínico do cacau para redução de pressão arterial são insuficientes. Existe também a preocupação de que os efeitos benéficos do cacau sejam ofuscados pelo açúcar, pelas gorduras e pelo seu alto teor energético.
O objetivo deste estudo foi avaliação da eficácia clínica de pequenas doses em uso do cacau para a redução de pressão arterial e a avaliação se o estímulo da síntese do óxido nítrico pelos polifenóis do cacau são os responsáveis pela redução da pressão arterial.
Quarenta e quatro adultos com hipertensão leve ou estágio 1, na ausência de outros fatores de risco, foram randomizados para receberem 6,3g, equivalente um tablete de chocolate (30mg de polifenóis, durante 18 semanas, ou chocolate branco, sem polifenóis como placebo.
No grupo tratado com chocolate meio amargo foi verificada uma redução da pressão arterial sistólica de 2,9mmHg e diastólica de 1,9mmHg, sem qualquer alteração no peso corpóreo e nos níveis plasmáticos de lipídios ou glicose. A redução da pressão arterial foi acompanhada de uma elevação sustentada de SO-nitrosoglutationa e a identificação de fenóis do cacau no plasma. O chocolate branco não causou mudanças na pressão arterial ou na dosagem de biomarcadores plasmáticos.
TaubertD, Roesen R,
Lehmann Getal.
Departments of Pharmacology and Internal Medicine
University