Espirros motivos

Por que espirramos?



O espirro é uma expulsão convulsiva, ruidosa, involuntária e automática de ar pelo nariz e pela boca. É uma forma de o corpo expulsar o dióxido de carbono em excesso, sob a forma de partículas líquidas, chamadas perdigotos, e com isso tentar eliminar substâncias estranhas ou micróbios que estejam incomodando a árvore respiratória.

Quando uma pessoa espirra e não põe a mão na frente da boca e do nariz, cerca de 40.000 gotículas se espalham no ar, as quais podem transmitir doenças.

O espirro é causado por uma irritação e às vezes por um bloqueio bacteriano na garganta, pulmões ou nas passagens de ar do nariz.

Qual a função do espirro?

Sua função é expelir do corpo algo que o está incomodando. Espirramos quando estamos em ambientes empoeirados, mofados, sujos, muito perfumados ou se estamos resfriados. Pode-se, também, espirrar de propósito, como quando fazemos delicadamente cócegas no nariz ou o estimulamos com pólen, pelos de animais, poeiras ou outras partículas.

Como se dá o espirro?

O reflexo do espirro é muito parecido com o da tosse. Quando algum estímulo irrita a área do nariz, inervada pelo nervo trigêmio, o centro respiratório bulbar é informado, interrompe a respiração normal e faz você inspirar profundamente, enchendo os pulmões de ar. Subitamente os músculos das costas, tórax, abdome e aqueles abaixo das costelas se contraem, expulsando para fora todo esse ar, de uma só vez. A glote fecha-se, bloqueando a saída do ar dos pulmões e logo em seguida se abre, liberando o caminho.

Embora menos freqüentemente, o espirro pode ser desencadeado por um estímulo visual, em vista de que as estruturas nervosas do nariz e dos olhos são muito próximas.

O espirro deve ser evitado?

Antes de produzir o espirro, as pessoas sentem “vontade de espirrar” e algumas têm desejo de abortar o espirro, geralmente considerado desagradável, constrangedor ou impróprio em muitas situações. Por outro lado, existem aqueles que voluntariamente o exageram.

Como o ar expulso com o espirro pode atingir até 160 km/h, ele não deve ser impedido mecanicamente, sob o risco de que um súbito aumento de pressão possa produzir vertigens, surdez e mesmo ruptura do tímpano.

Entre as medidas populares que se acredita poderem evitar o espirro, estão:
Fazer pressão com os dedos na parte de baixo do nariz para cima. 
Fazer pressão no céu da boca com a ponta da língua. 
Fazer pressão na parte traseira dos dentes superiores com a língua. 
Olhar para cima com os olhos sem levantar a cabeça. 
Morder levemente o lábio superior. 
Cuspir repetidamente. 
Manter os olhos bem abertos. 
Prender a respiração. 
Acariciar a orelha repetidamente. 
Apertar o septo nasal. 
Olhar para um ponto de luz (em algumas pessoas isto funciona de modo inverso). 
Engolir saliva, repetidamente. 

ABC.MED.






O café no combate a diabetes

Café pode diminuir o risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 e não está ligado a maior risco para doenças crônicas

Alguns estudos já sugeriram que o consumo de café pode aumentar o risco de doenças crônicas. Estudo prospectivo, publicado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, examinou a associação entre o consumo de café e o risco para algumas doenças, incluindo diabetes tipo 2 (DM2), infarto do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral e câncer.
Dados de 42.659 participantes do estudo alemão European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) foram utilizados para avaliar a relação entre o consumo de café e a tendência para desenvolver doenças crônicas. O consumo de café foi avaliado por questionário autoadministrado de frequência alimentar no início do estudo e os dados sobre a ocorrência de doenças crônicas clinicamente verificadas foram coletados por meio de processos ativos e passivos de seguimento.
Durante 8,9 anos de seguimento em média, observou-se 1.432 casos de diabetes tipo 2, 394 de infarto do miocárdio, 310 de acidente vascular cerebral e 1.801 casos decâncer, como primeiros eventos de qualificação. O consumo de café com cafeína ou descafeinado (≥ quatro xícaras ao dia em comparação com menos de uma xícara ao dia, uma xícara foi definida como 150 ml de café) não foi relacionado ao maior risco para doenças crônicas. O menor risco de diabetes tipo 2 foi associado ao consumo de café com cafeína ou descafeinado, mas asdoenças cardiovasculares ou o risco de câncer não o foram.
Os resultados sugerem que o consumo de café não aumenta o risco de doença crônica, mas pode estar ligado a um menor risco de diabetes tipo 2.
Fonte: The American Journal of CLinical Nutrition, volume 95 de abril de 2012