Otimismo reduz a incidência de doença coronariana e de mortalidade em mulheres

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Otimismo reduz a incidência de doença coronariana e de mortalidade total em mulheres na pós-menopausa, segundo artigo publicado na Circulation
Pesquisa publicada no periódico Circulation, da American Heart Association, revela que as mulheres na pós-menopausa que são mais otimistas apresentam menos doenças cardíacas e menor mortalidade por outras causas, como o câncer.
Participaram do estudo 97.253 mulheres da Women's Health Initiative que não tinham câncer ou doença cardiovascular no início da pesquisa. O otimismo foi avaliado através do teste Life Orientation Test–Revised e o pessimismo (o cinismo e a hostilidade) foram estudados pelo Cook Medley Questionnaire. Após acompanhamento durante 8 anos e análises estatísticas sobre a incidência de doenças coronarianas (infarto do miocárdio, angina, angioplastia coronariana percutânea e cirurgia arterial coronariana com o uso de bypass) e de mortalidade total (por doenças cardiovasculares, coronarianas e por câncer) foi feita uma comparação entre as mulheres 25% mais otimistas e as 25% mais pessimistas (mais hostis e mais cínicas). As mais otimistas tiveram índices mais baixos de doenças coronarianas (43 versus 60) e de mortalidade total (46 versus 63). As mulheres mais cínicas e hostis tiveram os índices mais altos de doenças coronarianas e de morte relacionada ao câncer e às outras causas. As mais otimistas tiveram os índices mais baixos.
Pesquisas futuras devem examinar se intervenções como mudanças de atitudes podem modificar este risco e como estas características psicológicas podem afetar a saúde. O estudo mostra a possibilidade de que as mulheres mais otimistas têm um estilo de vida mais saudável, incluindo a prática regular de atividades físicas e a manutenção do peso corporal saudável.
Fonte: Circulation - American Heart Association