Tempero Curry pode ajudar a matar células cancerosas

Acredita-se que a substância cúrcuma (diferuloylmethane), responsável pela cor amarelada do curry e que já foi testada como tratamento para artrite e demência, possui poder de cura.

Pesquisa realizada por uma equipe do Cork Cancer Research Centre e publicada no British Journal of Cancer mostrou que, em laboratório, a cúrcuma pode destruir células cancerosas do esôfago. Esta descoberta pode ajudar os médicos a descobrirem novos tratamentos para este tipo de tumor.

Os pesquisadores observaram que a cúrcuma começa a matar as células no prazo de 24 horas. As células começam uma autodigestão depois que esta substância desencadeia a atividade de sinais de morte celular, que podem ser independentes da apoptose.

O curry tem um sabor exótico e é um dos temperos mais antigos do mundo, sendo muito usado na Índia para o preparo de ovos, sopas, peixes, carnes, aves, legumes e molhos. O curry em pó encontrado em supermercados tem pouca semelhança com o original indiano, que é fresco e pode ser encontrado em duas versões, uma padrão e outra mais quente, chamada de Madras.

Fonte: British Journal of Cancer - publicação 6 de outubro de 2009

Enxaqueca com aura pode aumentar risco de acidente vascular cerebral isquêmico.

Em artigo de revisão, Schürks e colaboradores avaliaram a associação entre enxaqueca e doenças cardiovasculares, incluindo derrame, infarto do miocárdio e morte como resultado de doenças cardiovasculares. Observou-se que o risco de derrame isquêmico em pacientes que têm enxaqueca com aura é maior e amplia-se com o uso de cigarros ou contraceptivos orais, sendo mais freqüente em mulheres com menos de 45 anos.

A enxaqueca é uma condição frequente. Aproximadamente um quarto das pessoas com enxaqueca apresentam sintomas neurológicos temporários, conhecidos como aura, antes de algumas ou de todas as crises de enxaqueca que manifestam.

Os médicos suspeitam há muito tempo que existe uma associação entre enxaqueca e eventos vasculares como o derrame. O presente artigo de revisão mostra claramente que há risco duas vezes maior de derrame isquêmico em pessoas que têm enxaqueca com aura, quando comparadas às que não têm enxaqueca. A enxaqueca também foi associada ao risco aumentado de ataque isquêmico transitório e angina, mas não a acidente vascular hemorrágico.

As implicações clínicas deste estudo mostram que os pacientes que têm enxaqueca com aura devem ser cuidadosamente acompanhados e tratados agressivamente para fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares. Estas informações devem ser avaliadas dentro de um contexto de saúde. O risco absoluto de derrame para a maioria dos pacientes com enxaqueca é baixo. Logo, o dobro do risco não é motivo para pânico. Ao nível populacional, entretanto, o risco merece atenção, já que a prevalência de enxaqueca é bastante alta.

Fonte consultada: BMJ Journal

Resposta imune a vacinas pode ser reduzida pela administração profilática de paracetamol

Embora o uso de paracetamol reduza significativamente as reações febris após vacinação, a administração profilática de antitérmicos não deve ser rotineiramente recomendada, pois a resposta de formação de anticorpos2 a vários antígenos vacinais é reduzida com o uso de antitérmicos profiláticos.

Dois estudos consecutivos, randomizados e controlados (com a primeira dose da vacina e após a dose de reforço), nos quais participaram 459 crianças saudáveis, foram realizados para estudar o efeito profilático do paracetamol para evitar reações febris em crianças vacinadas e verificar a formação de anticorpos frente a diferentes antígenos vacinais.

Neles, 226 crianças receberam 3 doses profiláticas de paracetamol nas primeiras 24 horas após a vacinação e 233 não receberam paracetamol. As vacinas testadas foram vacina3 hexavalente acelular contra pólio, difteria4, tétano, coqueluche (pertussis), hepatite B e haemophilus, vacina contra pneumococo e vacina oral contra rotavírus.

Febre acima de 39,5°C foi rara em ambos os grupos. A porcentagem de crianças com temperatura igual ou superior a 38°C foi significativamente menor no grupo que recebeu paracetamol profilático do que no grupo que não recebeu o antitérmico. A concentração média de anticorpos foi significativamente mais baixa no grupo que recebeu paracetamol. Depois da dose de reforço, a concentração média de anticorpos persistiu mais baixa no grupo que recebeu o paracetamol.

Os resultados mostram que embora o uso de paracetamol reduza significativamente as reações febris, a administração profilática de antitérmicos não deve ser rotineiramente recomendada, pois a resposta de formação de anticorpos a vários antígenos vacinais é reduzida com o uso de antitérmicos1 profiláticos.

Fonte: The Lancet -

Novas recomendações para suplementação vitamínica na gravidez


O The Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) Scientific Advisory Committee divulgou as novas recomendações para suplementação de vitaminas durante a gravidez. O protocolo examina evidências de suplementação vitamínica e fornece uma orientação para mulheres grávidas do Reino Unido. As recomendações são as que seguem:

Suplementação de ácido fólico
Todas as mulheres que pretendem engravidar, e as grávidas até a 12ª semana de gestação, devem receber 400 mcg/dia de ácido fólico. Esta suplementação previne defeitos do tubo neural como malformações do crânio, coluna e sistema nervoso, diminui o risco de anomalias congênitas, incluindo defeitos cardiovasculares, e reduz o risco de alguns tumores pediátricos como leucemia, tumores cerebrais e neuroblastoma.

Vitamina A
A suplementação de altas doses de vitamina A (maior que 700 mcg/dia) não está recomendada, pois está associada a efeitos teratogênicos potenciais. Grávidas devem evitar comer, em excesso, produtos que contenham fígado, pois estes podem ter altos níveis de vitamina A.

Vitamina B
Estudos mostraram que a vitamina B6 reduz a severidade das náuseas, mas não evita vômitos no primeiro trimestre da gravidez. A vitamina B6 também está relacionada com a diminuição do risco de perdas dentárias em gestantes. Entretanto, as pesquisas falharam em mostrar outros efeitos obstétricos e neonatais positivos, e o risco de eventos adversos é difícil de ser avaliado. Consequentemente, não há evidências que fornecem a suplementação de vitamina B6 na gravidez1. De maneira semelhante, não há evidências suficientes que avaliem os benefícios e os danos da suplementação de vitaminas B1, B2, B3, B5, B7 e B12 durante a gravidez1.

Vitaminas C e E
A vitamina C é solúvel em água e muito encontrada em frutas e vegetais. Ela é importante para a síntese de colágeno, cicatrização de feridas, prevenção de anemia e é um agente antioxidante. A vitamina C é essencial para gestantes com maior risco de anemia por deficiência de ferro. Uma dose baixa de vitamina C é comumente incluída em multivitamínicos preparados para mulheres grávidas.

Há um interesse considerável no uso potencial das vitaminas C e E para prevenir a pré-eclâmpsia, a ruptura prematura de membranas e o crescimento intra-uterino retardado, mas estudos recentes não mostraram diferenças de risco para mulheres que receberam esta suplementação com antioxidantes (incluindo vitaminas C e E). Na ausência de evidências, a suplementação rotineira com altas doses de vitaminas C e E não está recomendada.

Vitamina4 D
A deficiência severa de vitamina D na gestação está associada ao risco neonatal de raquitismo e diminuição da reserva de osso mineral na infância. As mulheres em risco para a deficiência de vitamina D são aquelas com pouca exposição à luz solar, com dietas pobres em vitamina D e aquelas obesas antes da concepção. Todas as mulheres em risco desta deficiência devem receber 10mcg de vitamina D ao dia.

Vitamina K
A vitamina K está envolvida com a coagulação sanguínea. O risco de hemorragia cerebral em recém-nascidos prematuros alertou os pesquisadores a avaliarem o uso desta vitamina durante a gravidez. Os estudos recentes não mostraram redução significativa no risco de hemorragia cerebral em prematuros e nenhuma melhoria no desenvolvimento neurológico na infância quando a vitamina K era usada durante a gestação.

Em resumo, mulheres grávidas devem receber orientações para usar polivitamínicos que incluam 70mg de vitamina C, 400mcg de ácido fólico e 10mcg de vitamina D ao dia.

Outras pesquisas são necessárias para se entender os potenciais benefícios e danos, e quais são as doses mais apropriadas de vitamina que uma grávida deve receber de todos os grupos de vitaminas.

Fonte: Royal College of Obstetricians and Gynaecologists

Unhas fracas. Como fortalecê-las? Fitomedicina

O que são as unhas?

As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando o diagnóstico e permitindo um tratamento precoce.

Como é a unha normal?

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.


Quais alterações das unhas devem ser observadas?

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).

Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

  • Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniguia), descolamento distal (onicólise).
  • Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
  • Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
  • Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
  • Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
  • Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
  • Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
  • Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
  • Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
  • Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
  • Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
  • AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

Outras alterações que devem ser avaliadas:

  • Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
  • Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
    • Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.


    Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

    • Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
    • Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
    • Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
    • Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.
    • Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.


    Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

    • Minociclina: cor azulada nas unhas.
    • Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.
    • Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas.
    • Antidepressivos: unhas com manchas brancas.
    • Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.


    Como fortalecer as unhas fracas?

    A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

    • Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.
    • Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.
    • Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não devemos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças.
    • Fonte Med.br


O que fazer para prevenir o câncer?

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As 10 recomendações são:
• Mantenha-se o mais magro possível, sem estar abaixo do peso ideal: o ganho de peso e a obesidade aumentam o risco de desenvolver vários tipos de tumores, incluindo o câncer de intestino e de mama. Mantenha um peso saudável com uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas regulares para ajudar a manter o seu risco baixo.
• Faça uma atividade física por pelo menos 30 minutos por dia: a atividade física protege contra os tumores de intestino e de mama. E também ajuda a manter o peso ideal.
• Evite bebidas adocicadas: limite o consumo de alimentos processados, com adição de açúcar, pobres em fibras e ricos em gorduras. Esses alimentos geralmente são pobres em nutrientes, têm excesso de gordura e/ou açúcar, aumentam o risco de obesidade e câncer. Bebidas doces como “colas” e sucos de frutas adoçados artificialmente podem contribuir para o ganho de peso.
• Coma mais de uma porção de vegetais, frutas, cereais e legumes. Pesquisas mostram que vegetais, frutas e outros alimentos contendo fibras (como cereais e legumes) podem proteger contra câncer de boca, estômago e intestino. Eles também ajudam a proteger contra o ganho de peso e a obesidade. Faça 5 refeições por dia, tente incluir cereais (por exemplo, arroz integral, massas e pães integrais) e/ou legumes em todas as refeições.
• Limite o consumo de carnes vermelhas (carne bovina, carne de porco e de cordeiro) e evite alimentos processados. Há fortes evidências de que carnes vermelhas e alimentos processados causam câncer e de que não há quantidade de alimentos processados que pode ser segura para não aumentar o risco de desenvolver câncer. A meta é limitar o consumo de carne vermelha a menos de 500 gramas (cozida) e 700-750 gramas (crua) por semana. Evite alimentos processados como bacon, salame, salsicha, presunto e conserva de carne bovina.
• Limite a ingestão de bebidas alcóolicas. Se optar por consumi-las, não exceda a quantidade de 2 drinks para homens e 1 drink para mulheres por dia. Desde o primeiro relatório de prevenção do câncer em 1997, as evidências de que bebidas alcóolicas aumentam o risco de câncer de mama e de intestino são muito fortes.
• Limite o consumo de alimentos salgados: evidências mostram que sal e alimentos conservados com sal provavelmente causam câncer de estômago. Tente usar ervas e especiarias para temperar seus alimentos e lembre-se que alimentos processados, incluindo pães e cereais matinais, podem conter grandes quantidades de sal.
• Não use suplementos para se proteger contra o câncer: pesquisas mostram que suplementos de nutrientes em altas doses podem afetar o seu risco de desenvolver câncer, mas o melhor é optar por uma dieta balanceada, sem suplementos. Em alguns casos eles são recomendados, mas devem sempre ser prescritos por um médico.
Recomendações para populações especiais:
• As mães devem amamentar seus filhos, exclusivamente ao seio, por 6 meses e depois acrescentar novos líquidos e alimentos à dieta do bebê. Evidências mostram que amamentar protege as mulheres do câncer de mama e os bebês do ganho excessivo de peso.
• Depois de um tratamento para qualquer tipo de câncer, os sobreviventes do câncer devem seguir as recomendações acima para prevenir novos tumores. Este relatório encontrou evidências crescentes de que manter um peso corporal saudável através de uma dieta balanceada e a realização de atividades físicas regulares pode ajudar a reduzir a recorrência de câncer.
Lembre-se sempre: não fume ou mastigue tabaco/fumo. Fumar e usar tabaco de qualquer forma aumenta o risco de câncer e outras doenças sérias.

Fonte: World Cancer Research Fund

Otimismo reduz a incidência de doença coronariana e de mortalidade em mulheres

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Otimismo reduz a incidência de doença coronariana e de mortalidade total em mulheres na pós-menopausa, segundo artigo publicado na Circulation
Pesquisa publicada no periódico Circulation, da American Heart Association, revela que as mulheres na pós-menopausa que são mais otimistas apresentam menos doenças cardíacas e menor mortalidade por outras causas, como o câncer.
Participaram do estudo 97.253 mulheres da Women's Health Initiative que não tinham câncer ou doença cardiovascular no início da pesquisa. O otimismo foi avaliado através do teste Life Orientation Test–Revised e o pessimismo (o cinismo e a hostilidade) foram estudados pelo Cook Medley Questionnaire. Após acompanhamento durante 8 anos e análises estatísticas sobre a incidência de doenças coronarianas (infarto do miocárdio, angina, angioplastia coronariana percutânea e cirurgia arterial coronariana com o uso de bypass) e de mortalidade total (por doenças cardiovasculares, coronarianas e por câncer) foi feita uma comparação entre as mulheres 25% mais otimistas e as 25% mais pessimistas (mais hostis e mais cínicas). As mais otimistas tiveram índices mais baixos de doenças coronarianas (43 versus 60) e de mortalidade total (46 versus 63). As mulheres mais cínicas e hostis tiveram os índices mais altos de doenças coronarianas e de morte relacionada ao câncer e às outras causas. As mais otimistas tiveram os índices mais baixos.
Pesquisas futuras devem examinar se intervenções como mudanças de atitudes podem modificar este risco e como estas características psicológicas podem afetar a saúde. O estudo mostra a possibilidade de que as mulheres mais otimistas têm um estilo de vida mais saudável, incluindo a prática regular de atividades físicas e a manutenção do peso corporal saudável.
Fonte: Circulation - American Heart Association

Bronzeamento artificial é cancerígeno

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Bronzeamento artificial é cancerígeno e pode aumentar o risco de melanoma em 75% quando usado antes dos 30 anos de idade, segundo artigo publicado no The Lancet Oncology
Especialistas da International Agency for Research on Cancer classificaram a emissão de radiação ultra-violeta por câmaras de bronzeamento artificial como carcinogênica para seres humanos. Um relato especial desta agência, que faz parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi publicado hoje no periódico The Lancet Oncology e confirmou a classificação no Grupo 1, mesma categoria do risco carcinogênico do cigarro.
Até o momento, as câmaras de bronzeamento artificial eram classificadas como “provavelmente carcinogênicas”. Após este relato elas passam a estar na categoria de mais alto risco para desenvolver câncer, ou seja, no grupo 1. Neste grupo estão as substâncias cancerígenas para humanos como cigarro, asbesto, benzina, formaldeído e o vírus Epstein-Barr.
O estudo também concluiu que o risco de melanoma cutâneo aumenta em 75% quando câmaras de bronzeamento artificial são utilizadas antes da idade de 30 anos. Há evidências que também demonstram o aumento do risco de melanoma ocular associado ao uso desses dispositivos. Estudos experimentais com animais reforçam essas conclusões e demonstram que a radiação UVA,UVB e UVC são carcinogênicas para seres humanos.
Fonte: The Lancet

Fitoterapia Calcio para crianças

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Dieta rica em cálcio na infância pode reduzir o risco de morte por derrame em 60%, segundo cientistas do Queensland's Institute of Medical Research e da Bristol University
Uma dieta rica em cálcio na infância pode reduzir o risco de morte por derrame em cerca de 60%. Cientistas do Queensland's Institute of Medical Research e da Bristol University estudaram dados de uma pesquisa de 1930 sobre os hábitos alimentares de famílias da classe média de Bristol. Foram analisadas as informações sobre ingestão de cálcio na infância de 4374 crianças e, após 65 anos do estudo original, foi avaliada a história de morte por derrame nestas mesmas pessoas. Aquelas com maior ingestão de cálcio quando crianças apresentaram os menores índices de morte por derrame cerebral.
As conclusões mostram que os produtos lácteos, verduras e legumes (ricos em cálcio) protegem da morte por derrame cerebral, osteoporose e hipertensão arterial. Há evidências de que a ingestão de cálcio aumenta os níveis do hormônio “fator de crescimento semelhante à insulina 1” ou IGF-1, o qual reduz o risco de morte por doenças cardiovasculares.
Os resultados benéficos foram observados com a ingestão de três porções de produtos lácteos ao dia – por exemplo, um copo de 200 ml de leite, um pote de iogurte e um pequeno pedaço de queijo. Esta quantidade fornece a quantidade de cálcio que a maioria das pessoas precisa ingerir a cada dia.
Os pesquisadores alertam que crianças mais velhas e adultos devem dar preferência aos derivados do leite desnatados, para reduzir a ingestão de gorduras.
Fonte: Journal Heart

Mel para combater infecções

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Estafilococcus aureus: Mel pode ajudar a combater infecções hospitalares, segundo estudo da Universidade de Sydney


Um estudo realizado na Faculdade de Ciências da Universidade de Sydney, na Austrália, mostrou que uma variedade de mel típica da Nova Zelândia, o mel Manuka, pode ser um eficiente agente no tratamento de infecções de pele e no combate a infecções hospitalares causadas pelo estafilococcus aureus oxacilino resistente (MARSA).

Cientistas da Universidade de Sydney, orientados pelo professor Dee Carter, descobriram que o mel Manuka contém uma substância altamente tóxica para a bactéria estafilococcus aureus oxacilino resistente (MARSA), a qual é resistente a vários antibióticos e pode provocar infecções hospitalares graves. Esta substância é conhecida como metilglioxal.

Teoricamente, o metilglioxal também seria tóxico aos seres humanos, mas há outras substâncias no mel que evitam este efeito nas células humanas, ao mesmo tempo em que promove a destruição das bactérias. Os pesquisadores esperam que, no futuro, produtos esterilizados à base de mel possam substituir pomadas antibacterianas no tratamento de algumas doenças de pele.

Ainda são necessários novos estudos para comprovar os efeitos do mel Manuka como medicamento alternativo.

Fonte: Innovations

NOVIDADE PARA COMBATER O COLESTEROL

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Amaranto: opção nutritiva para reduzir o colesterol

Pesquisas recentes mostraram que o amaranto, um dos vegetais mais importantes da América pré-colombiana, além de altamente nutritivo, é um excelente redutor dos níveis de colesterol plasmático através de sua fração proteica que, ao ser digerida, inibe a enzima responsável pelo acúmulo de colesterol no organismo.

O estudo foi realizado pelo Laboratório de Bioquímica e Propriedades Funcionais dos Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), que investiga os chamados alimentos funcionais. José Alfredo Gomes Arêas e colaboradores começaram a estudar o amaranto em 1996 para entender como a planta reduz as taxas de colesterol. Após induzirem o aumento do colesterol total e do LDL (o chamado mau colesterol) em coelhos, através de alimentos ricos em ácidos graxos saturados e outros compostos, os pesquisadores administraram uma dieta contendo o amaranto.

Os resultados mostraram que a fração protéica do amaranto é a responsável pela redução do colesterol, pois as proteínas, ao serem ‘quebradas’ na digestão, transformam-se em pequenas cadeias de aminoácidos capazes de inibir a enzima responsável pelo acúmulo do colesterol. Mas o mecanismo ainda não está completamente elucidado e a equipe continua investigando.

Em parceria com o Instituto do Coração (InCor) de São Paulo, foram feitos estudos com pacientes cuja taxa de colesterol estava elevada. A administração de amaranto, mesmo em pouca quantidade, junto com estatinas, diminuiu mais acentuadamente os níveis de colesterol dos pacientes. O pesquisador ressalta, entretanto, que mais estudos são necessários para que se possa avaliar a real participação do amaranto, uma vez que o número de pacientes testados era pequeno e eles também foram tratados com medicamentos.

Além da comprovada redução do colesterol em animais, o amaranto é naturalmente rico em proteínas de alto valor biológico, o que não é comum em vegetais - a maioria deles não têm alguns aminoácidos essenciais e seu aproveitamento é de 60% ou menos. A planta é ainda fonte de fibras, zinco, fósforo e cálcio biodisponível (pronto para ser assimilado pelo organismo), outro fato incomum nos vegetais. O amaranto também não contém glúten ou outras substâncias alergênicas em sua composição, o que o torna uma opção para os celíacos – pessoas com intolerância ao glúten.

A equipe da USP investiga formas de consumo da planta, que tem na semente a parte comestível mais importante, já que não é um alimento que faz parte da cultura alimentícia brasileira. Ele é conhecido como um pseudocereal. A semente, quando aquecida, estoura como pipoca e está sendo utilizada para a criação de barras de cereais, musli (mistura de cereais), pães, bolachas e saladas. A idéia é introduzir a semente em alimentos para os quais o paladar do brasileiro já está acostumado, assim como foi feito com a soja.

Atualmente, alguns produtores já cultivam o Amaranthus cruentus, espécie que tem se adaptado melhor às condições climáticas brasileiras.

O amaranto é um arbusto que pode atingir até 2 metros de altura, com folhas grandes e panículas (tufos semelhantes às espigas) que concentram as sementes. As folhas podem ser cozidas como a couve. Para a produção de farinha, é necessário extrair das sementes o óleo, que tem altos níveis de ácidos graxos insaturados e também poderia ser usado na alimentação.


Maçã contra o Mal de Alzheimer

floresta colorida

Alzheimer: suco de maçã diminui os níveis de substância beta-amiloide no cérebro de ratos, segundo pesquisa publicada no Journal of Alzheimer's Disease

Estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, no Journal of Alzheimer's Disease, demonstrou que ratos que receberam suplementação dietética com suco de maçã produziram menor quantidade de proteína beta-amilóide, a qual é responsável por formar as "placas senis" comumente encontradas no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer.

Estes resultados fornecem evidências que ligam fatores de riscos nutricionais e genéticos à neurodegeneração relacionada com a idade. A suplementação dietética com suco de maçã associada a uma dieta balanceada pode proteger o cérebro dos efeitos do estresse oxidativo, segundo Thomas B. Shea, Ph.D., pesquisador e diretor do centro de pesquisa em neurobiologia e neurodegeneração celular da Universidade de Massachusetts.

Shea e colaboradores avaliaram se o consumo deste suco protegia contra danos cerebrais oxidativos em camundongos. Os resultados mostram que existe algo na maçã que protege as células cerebrais do envelhecimento normal, muito semelhante à proteção observada anteriormente contra sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer.

Camundongos adultos e idosos usando uma dieta padrão, uma dieta deficiente em nutrientes ou uma dieta deficiente em nutrientes suplementada com suco de maçã foram avaliados. Os camundongos adultos não sofreram os efeitos negativos das dietas deficientes, somente os camundongos mais velhos, o que está de acordo com o envelhecimento normal devido à neurodegeneração oxidativa.

O efeito na cognição foi medido através de testes de labirinto e por exames do tecido cerebral. Os camundongos idosos que consumiram dietas suplementadas com suco de maçã tiveram melhor desempenho nos testes de labirinto e todos tinham menos danos cerebrais oxidativos comparados àqueles com a dieta padrão.

A suplementação com suco de maçã resultou em acuidade mental maior quando os camundongos envelhecidos consumiram o equivalente a 2 ou 3 xícaras de suco, ou seja, aproximadamente de 2 a 4 maçãs por dia. Acredita-se que este efeito seja devido aos altos níveis de antioxidantes presentes nesta fruta.

Fonte: Journal of Alzheimer's Disease – Volume 16 n°.1

Fitoterapia / Fitomedicina e o Câncer

Passaros colridos
Prevenção do câncer: INCa francês desaconselha o consumo de uma taça de vinho diária e limita a ingestão de carnes vermelhas a 500 gramas por semana
Estudo publicado em 17 de fevereiro de 2009 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCa) francês sobre o impacto da nutrição no desenvolvimento de tumores sintetiza os trabalhos internacionais mais recentes sobre o assunto. Segundo Dominique Maraninchi, presidente do INCa francês, "as pequenas e repetidas doses são as mais nocivas".
Na França, o consumo de álcool é a segunda causa evitável de morte por câncer: 10,8% dos falecimentos por patologias cancerígenas entre homens e 4,5% entre mulheres. Fica atrás apenas do tabaco.
As recomendações do INCa francês são:
• Não consumir álcool. Não é possível estabelecer uma dose que não traga prejuízos à saúde.
• Consumir, no máximo, 500 gramas de carnes vermelhas por semana para prevenir tumores de cólon e de reto. Complementar o consumo de proteínas com carnes brancas, ovos, leguminosas e peixes.
• Consumir no máximo 5 gramas de sal por dia, já que o sal está relacionado ao câncer de estômago.
• O ideal é a ingestão de cinco porções ou no mínimo 400 gramas diárias de frutas e legumes ricos em fibras, antioxidantes e vitamina B9 (ácido fólico).
• O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida beneficia tanto a mãe quanto o filho.
• Manter um peso corporal saudável (IMC entre 18,5 a 25 kg/m²). O índice de massa corporal (IMC) é calculado pelo peso (em kilogramas) dividido pelo quadrado da altura (em metros).
• Eliminar o sedentarismo. Praticar atividades físicas pelo menos 5 vezes na semana (intensidade moderada) ou 3 vezes na semana (forte intensidade). Um aumento de 5 pontos no IMC aumenta o risco de câncer de mama em 8% e de câncer de esôfago em 55%.
• O betacaroteno tem propriedades antioxidantes. As necessidades nutricionais são facilmente preenchidas com uma alimentação variada e equilibrada. Já o excesso de betacaroteno aumenta significativamente o risco de câncer de pulmão nos fumantes.
Os estudiosos alertam que o câncer é uma doença multifatorial, envolvendo fatores nutricionais, genéticos e ambientais e que não há um "alimento milagroso" que proteja totalmente o indivíduo contra esta patologia.
Fontes:
Institut National du Cancer
Le Monde

Hábitos Alimentares e câncer segundo INCA Br
Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.
Alimentação de Risco
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros.
Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados, se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente.
Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.
Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos.
O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e coloretal. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado.
Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da doença.
Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em gordura, principalmente a saturada, com um maior risco de se desenvolver esses tipos de câncer em regiões desenvolvidas, principalmente em países do Ocidente, onde o consumo de alimentos ricos em gordura é alto. Já os cânceres de estômago e de esôfago ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões pobres onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal.
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Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.