(Cimicifuga Racemosa)

Nativa de zonas temperadas do hemisfério Norte: Estados Unidos, Europa, Norte da Ásia, e partes do Ártico e Sibéria.

INGREDIENTES ATIVOS triterpênicos e flavonóides USO TRADICIONAL Os índios norte-americanos ferviam a raiz e com a infusão tratavam problemas variados das mulheres relacionados com a menstruação e a menopausa.

EFEITO ESTUDADO alivia as ondas de calor, principalmente, mas também atua sobre a atrofia vaginal e a depressão.(1) Em um estudo feito na Alemanha, onde a planta é particularmente pesquisada, o extrato de cimicifuga diminuiu os sintomas da menopausa de 80% de 629 pacientes que tomaram a substância, depois de 6 a 8 semanas de uso (2). Em um outro estudo alemão menor, feito com 60 pacientes, sua eficiência em estados de ansiedade e depressivos mostrou-se superior a do calmante Diazepan, em doses de 12 mg por dia (3). O uso da Cimicifuga racemosa também é recomendado para mulheres que não podem fazer uso da TRH por causa do risco de desenvolver câncer de seio ou do endométrio ou melanoma maligno. Estudos com cultura de células de tumor in vitro demostraram que ela inibe a proliferação celular (4). Ensaios feitos com ratos que ingeriram aproximadamente 90 vezes a dose ideal durante seis meses demonstraram o mesmo resultado. (5).

EFEITOS COLATERAIS Podem ocorrer perturbações leves no trato gastrontestinal (dor abdominal ou náusea) bem como tonturas e dores de cabeça quando usada em altas doses.

CONTRA INDICAÇÕES Não deve ser usada por mulheres grávidas ou que estão amamentando.

Isoflavona da soja

A isoflavona é um composto da soja, também chamado de fitoestrogênio, que parece atuar na prevenção de doenças crônico-degenerativas, como o câncer de mama, de colo de útero e de próstata. Sua estrutura química é semelhante ao estrógeno (hormônio feminino) e, por isso, é uma substância capaz de aliviar os efeitos da menopausa.

A estrutura química das isoflavonas é similar ao estrogênio ovariano. São conhecidas, portanto, como fitohormônios ou fitoestrogênios. Pela semelhança com o estrogênio natural, a isoflavona da soja pode diminuir a intensidade e a freqüência das ondas de calor em aproximadamente 50% a 60% das mulheres na menopausa.

A isoflavona da soja constitui-se uma alternativa para a mulher com sintomas da menopausa, como ondas de calor e suores noturnos leves a moderados. Seu uso não altera o peso corporal ou a pressão arterial. Não se observam efeitos sobre a mama ou o útero, não provocando sangramentos.

Ação protetora cardiovascular
Os fitoestrógenos têm um efeito protetor sobre o sistema cardiovascular, diminuindo o risco de desenvolvimento de arterioscleroses em mulheres pós-menopausa. Os mecanismos de ação se devem a quatro efeitos:
a)Efeito hipolipemiante: as isoflavonas melhoram o perfil lipídico por seus efeitos estrogênicos e sobre o balanço dos ácidos biliares. Em estudos em animais, foi comprovado que elas produzem uma melhora nos níveis de LDL e HDL, e logo uma diminuição nos riscos de arterioscleroses.
b)Efeitos antioxidantes: como todos os compostos fenólicos, as isoflavonas apresentam efeito antioxidantes. Moléculas de Isoflavonas incorporam-se ás moléculas de LDL inibindo sua oxidação por cobre.
c)Ação vasodilatadora: as isoflavonas reduzem os níveis de cálcio livre no interior da fibra do músculo liso pela diminuição de sua entrada na fibra muscular e pelo aumento de reabsorção pelo retículo sarcoplasmático. Além do mais, estimulam a óxido nítrico-sintase, aumentando os níveis de óxido nítrico. O sinergismo destes dois efeitos culminam na ação vasodilatadora.
d)Ação anti-agregante plaquetária: Isto se deve á inibição do tromboxano A2 e da tirosinaquinases, fatores responsáveis pela agregação plaquetária.

Ação Anti-tumoral: As isoflavonas são inibidoras de uma vasta quantidade de enzimas, sendo destacadas entre elas:
-Tirosinaquinase, enzima responsável pela ativação de diversas enzimas intracelulares. A inibição desta enzima desencadeia dois importantes processos que são: a inibição de certos oncogenes e a diminuição de receptores para alguns fatores de proliferação celular (fator de crescimento epidérmico, fator de crescimento insulínico, fator de crescimento plaquetário, fator de crescimento tumoral).
-Topoisomerase II: as isoflavonas formam, juntamente com o DNA o complexo DNA-topoisomerase II, promovendo a indução da destruição de células cancerígenas.
-Aromatase, enzima indispensável na produção de estrogênio endógeno, ao ser inibida impede a formação de 17-b-estradiol a partir do metabolismo de testosterona, atuando sobre os tumores dependentes de estrógeno, onde se enquadram a maioria dos tumores de mama.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIA:
Por inibirem os receptores da Tirosinaquinases, inibe os efeitos da insulina em tecidos insulino-dependentes. Devendo ser administrado com cautela em pacientes diabéticos.
O uso de genistein, presente no extrato de isoflavona da soja, deve ser administrado com cuidado em pacientes com pré-disposição ao hipotireodismo, pois pode diminuir os níveis de tiroxina.

Importante consultar o ginecologista quanto a associação dos fitoestrógenos e dosagem